a geração do arrebatamento irá pra sempre morar com Cristo na nova Jerusalem.

a geração do arrebatamento irá pra sempre morar com Cristo na nova Jerusalem.
Aceite a Jesus, é faça parte da geração do arrebatamento.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Rua Azusa 312


O reavivamento da Rua Azusa foi uma reunião de reavivamento pentecostal que se deu em Los Angeles, Califórnia, presidida por William Joseph Seymour, um pregador afro-americano. Teve início com uma reunião em 14 de Abril de 1906 em um prédio que fora da Igreja Metodista Episcopal Africana e continuou até meados de 1915. O renascimento foi caracterizado por falar em línguas estranhas, cultos dramáticos, milagres antes não vistos e confusão inter-racial. Os participantes foram criticados pela mídia secular e teólogos cristãos por considerarem o comportamento escandaloso e pouco ortodoxo para a época. Hoje, o movimento de reavivamento é considerado pelos historiadores como principal catalisador para a propagação do pentecostalismo no sécxx

História
Avivamento de Gales
Em 1904 aconteceu o Avivamento de Gales, durante o qual aproximadamente 100.000 pessoas dem Gales se uniram ao movimento. Internacionalmente, cristãos evangélicos tomaram este evento como um sinal do cumprimento da preofessia do Livro de Joel da Bíblia, capítulo 2.23-29 que estava para acontecer. Joseph Smale, postor da Primeira Igreja Batista em Los Angeles, foi a Gales pessoalmente para testificar o avivamento. No seu regresso a Los Angeles, tentou inflamar um evento similar em sua própria congregação. Sua intenção foi de pouca duração, e finalmente deixou a Primeira Igreja Batista para fundar a Primeira Igreja do Novo Tetamento, de onde continuou os seus esforços.Durante esse tempo, outros avivamentos em pequena escala estavam acontecendo em Minnesota, Carolina do Norte e Texas. Em 1905, se soube que falar em línguas, curas sobrenaturais, e significativa mudança de vida acompanhavam esses avivamentos. Quando esta notícia correu, os evangélicos por todo os Estados Unidos começaram a orar por avivamentos similares em suas próprias congregações.
Seymour vai a Los Angeles
William J. Seymour, líder do Avivamento da Rua Azusa.Em 1905, William J. Seymour, 34 anos, filho de ex-escravos, foi um estudante do notório pregador pentecostal Charles Parham e pastor interino de uma pequena igreja de santidade em Houston, Texas. Neely Terry, uma mulher afro-americana que participou de uma pequena igreja pastoreada por Julia Hutchins em Los Angeles, fez uma viagem para visitar alguns familiares em Houston ao final de 1905. Esta em Houston, visitou a igreja de Seymour, de onde ele pregou que o batismo no Espírito Santo era acompanhado com o falar em línguas, porém nem ele mesmo havia experimentado essa experiência, Terry ficou impressionada com o seu caráter e mensagem. Uma vez em casa na Califórnia, Terry sugeriu que Seymour foi enviado para falar na igreja local.Seymour recebeu e aceitou o convite em fevereiro de 1906, ele recebeu ajuda financeira e uma benção de Parham por sua visita de um mês.

Seymour chegou a Los Angeles em 22 de fevereiro de 1906, e em dois dias estava pregando na igreja de Julia Hutchins na esquina da rua Nona com avenida Santa fé. Durante seu primeiro sermão, ele pregou que flar em línguas era a primeira evidência bíblica de entrada no batismo no Espírito Santo. No domingo seguinte, 4 de março, ele voltou a igreja e soube que Hutchins havia fechado porta com cadeado. Os anciãos da igreja não aceitaram o ensinamento de Seymour, principalmente porque ele não havia experimentado nenhuma benção de que estava pregando. A condenação de sua mensagem também veio da Associação da Igreja de Santidade do Sul da Califórnia, com a qual a igreja estava fialiada. Entrtanto, nem todos os membros da igreja de Hutchins rejeitaram o ensinamento de Seymour. Ele foi convidado para hospedar-se na casa de um membro da congregação de Edward S. Lee, e alí ele começou a fazer estudos bíblicos e reuniões de oração.
Rua Bonnie Brae Norte
Seymour e sua esposa, Jennie.Seymour e o seu pequeno grupo de novos seguidores se mudaram para a casa de Richard e Ruth Asberry, na rua Bonnie Brae Norte 214. As famílias brancas das igrejas de santidade locais começaram a assistir também. O grupo se reunia periodicamente e orava pelo batismo no Espírito Santo. Em 9 de abril de 1906, depois de cinco semanas de pregação e de oração de Seymour, ao terceiro dia de um propósito de 10 dias, Edward S. Lee falou em línguas pela primera vez.Em outra reunião, Seymour compartilhou o testemunho de Lee e pregou um sermão em Hebreus 2:4, e também começaram outras seis pessoas a falar em línguas,incluindo Jennie Moore, que mais tarde se tornaria na esposa de Seymour.Alguns dias depois, em 12 de abril, Seymour falou em línguas pela primera vez, depois de orar toda a noite.
Casa da família Asberry na Rua Bonnie Brae Norte 214.Notícias dos acontecimentos na rua Bonnie Brae Norte rapidamente circularam entre os afroamericanos, latinos e brancos residentes da cidade, e durante várias noites, vários oradores queriam pregar para a multidão de espectadores curiosos e interessados desde a porta da frente da casa dos Asberry. Membros da audiência incluíam pessoas de um amplo aspecto de niveis de ingresos e formação religiosa. Hutchins finalmente falou em línguas, assim que sua congregação inteira começou a assistir as reuniões. Pronta a multidão se tornou muito grande e estavam llenos de gente falando línguas, gritando, cantando e gemendo. Finalmente, a porta da frente caiu, forçando o grupo a començar a buscar um novo lugar de reunião. Um morador do bairro descreveu os acontecimentos na Bonnie Brae Norte 214 com as seguintes palavras:

“ Eles gritaram três dias e três noite. Era época de Páscua. As pessoas vinham de todas partes. Na manhã seguinte não havia forma de acercarse a la casa. Assim que as pessoas entravam elas caíam sob o poder de Deus, e a cidade inteira se comoveu. Gritaram tanto que a base da casa se afroxou, pero nada restou erguido.”
Rua Azusa
Condições
312 Azusa Street, Los Angeles, California, o centro usado pelos avivalistas.O grupo da rua Bonnie Brae eventualmente encontrou um edifício disponível no número 312 da rua Azusa, que tinha sido uma Igreja Episcopal Metodista Africana no que era então uma parte do gueto negro da cidade. O aluguel era de US$ 8,00 por mes. Um periódico se referiu a construção do centro de Los Angeles como um "barraco tombado." Desde que a igreja saiu, o edifício tinha servido como casa de venda por atacado, depósito, madereira, curral de gado, loja de lápides, e havia sido utilizada mais recentemente como um estábulo com quartos para alugar no piso de cima. Era um edifício pequeno, retangular de teto plano, de aproximadamente 18 m de largura e 12 m de comprimento, em sua totalidade de 446,52 m2, coberta com ripas caiadas. O único sinal de que era uma casa de Deus estava numa janela de estilo gótico sobre a entrada principal.
O segundo piso na agora chamada Missão de Fé Apostólica abrigava uma oficina e quartos para vários residentes como Seymour e sua nova esposa, Jennie. Também tinha uma grande sala de oração para atender o excesso dos serviços do altar de baixo. A sala de oração estava decorada com cadeiras e bancos feitos de tábuas do California Redwood, postos de ponta a ponta com cadeiras sem encosto.
A Missão de Fé Apostólica na rua Azusa, agora considerada o berço do Pentecostalismo.Em meados de maio de 1906, entre 300 e 1.500 pessoas tentaram acomodar-se no edificio. Visto que os cavalos tinham recentemente saído do edificio, as moscas constantemente molestavam os assistentes. Gente de uma diversidade de antecedentes, se reuniam para adorar: homens, mulheres, crianças, negros, brancos, latinos, asiáticos, ricos, pobres, iletrados, e educados. Pessoas de todas as idades ajuntaram-se em Los Angeles com tanto ceticismo e desejo de participar. A mistura de raças e a motivação do grupo de mulheres na liderança foi notável, já que 1906 foi o apogeu da "era Jim Crow" da segregação racial, e quatorze anos antes das mulheres recibessem o sufrágio nos Estados Unidos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Reflexão.


A RENOVAÇÃO DA ÁGUIA

Uma vez li uma história que considero muita oportuna citar aqui. Através de um animal podemos refletir e tirar uma grande lição.
Na decisão de uma ave, um grande ensinamento para nós)
A águia, a ave que possui a maior longevidade da espécie, chega a viver a 70 anos.
Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria decisão.
Aos 40 anos, está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva, apontando contra o peito. As asas estão envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil! Então, a águia só tem duas alternativas: morrer... ou ... enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo, sem contar a dor que terá que suportar.
Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas velhas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então, mais 30 anos.
Em nossa vida, muitas vezes temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes, e outras tradições que nos causam dor.
Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.
Todos os dias há um novo recomeço, temos uma nova chance de viver um novo dia e fazer o que não pudemos ou quisemos fazer ontem. As suas células se renovam a cada 24 horas, Se a cada dia você se torna uma nova pessoa biologicamente, você também poder se tornar uma nova pessoa psicologicamente Você pode escolher ser a mesma pessoa de ontem, ou pode mudar para melhor, ou pelo menos um pouco. Quando você muda, muda tudo a sua volta. Quando percebemos que não podemos mudar coisas, pessoas e acontecimentos é o momento ideal de mudarmos a nós mesmos. Então renove os seus hábitos, seus métodos de trabalho, seu tratamento às pessoas, sua maneira de enxergar as coisas, seus procedimentos. Para toda ação existe uma reação semelhante.
Pense nisso! (sugestão do irmão Ricardo Mendes)

domingo, 24 de outubro de 2010

"A Bíblia afastará você do pecado, ou o pecado afastará você da Bíblia."

A BÍBLIA BÍBLIA



O QUE É A BÍBLIA?
Capítulos: 1189
Assunto: Criação, perdição do ser humano; criação, degeneração e restauração da
terra.
Palavra chave: Deus
Versículo chave: João 3.16
A palavra Bíblia é de origem grega = "rolo pequeno de papiro", diminutivo de
Biblos = "folha de papiro preparada para a escrita". A palavra Bíblia foi usada
pela primeira vez, pelo patriarca de Constantinopla: João Crisóstomo em 398 -
404 AD. Portanto, a Bíblia é constituída de uma pequena biblioteca, que contém
66 livros, sendo que é dividida em VT (Antigo Testamento com 39 livros) e NT
(Novo Testamento com 27 livros). Esses livros foram escritos num período de
aproximadamente 1600 anos por mais de 40 autores diferentes, dos mais distintos
e remotos lugares, e todos eles foram inspirados por Deus. Conforme está
escrito: "Toma o rolo, o livro, e escreve nele todas as palavras que te falei...
Jr 36.2 a". "Toda Escritura é inspirada por Deus... porque nunca jamais qualquer
profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens (santos) falaram da
parte de Deus movidos pelo Espírito Santo" (II Tm 3.16 a e II Pe 1.21). Na
Bíblia encontramos a revelação de Deus a toda humanidade, ao revelar que: "o
único Deus e a Jesus Cristo, a quem Ele enviou" (Jo 17.3). Sendo as Escrituras a
revelação de Deus, tanto o VT como o NT, são o Seu esforço de revelar a sua
salvação, através de Jesus Cristo. Como alguém já disse: "A Bíblia é Deus
falando ao homem, é Deus falando através do homem, é Deus falando com o homem, é
Deus falando a favor do homem, mas, á sempre Deus falando" autor desconhecido.
A Bíblia como tema central.
A revelação de Jesus Cristo em busca do ser humano perdido: Mt 20.28
Por que a Bíblia deve ser estudada?
1. Ela é a luz para quem está procurando a verdade: Sl 119.105; Jo 17.17
2. As Escrituras é o alimento para a alma: Jr 15.16; I Pe 2.1-2
3. É o meio usado pelo Espírito Santo para nos falar: Ef 6.17
Como foi formada a Bíblia Hebraica?
O Velho Testamento Hebraico é composto de:
1. A Torá - Lei: chamado Pentateuco - composto por 5 livros.
2. Os profetas: homens separados e inspirados por Deus.
3. Os escritos: chamado de Hagiógrafos.
Como é constituída a Bíblia?
O Velho Testamento são 39 livros divididos em cinco partes:
I Parte - Livros da Lei: tratam da criação e a lei.
1. Gênesis: fala como começou tudo, o pecado, e o sofrimento.
2. Êxodo: fala da saída do povo hebreu do Egito; o Sinai, etc.
3. Levítico: fala das leis e os mandamentos de Deus à Israel.
4. Números: fala da contagem dos israelitas.
5. Deuteronômio: Segundo a Lei: narra os discursos de Moisés.
II Parte - Livros Históricos: fala da caminhada do povo israelita.
1. Josué.
7. II Reis.
2. Juízes.
8. I Crônicas.
3. Rute.
9. II Crônicas.
4. I Samuel.
10. Esdras.
5. II Samuel.
11. Neemias.
6. I Reis.
12. Ester.
III Parte - Livros Poéticos: são chamados poéticos devido ao seu gênero.
1. Jó.
2. Salmos.
3. Provérbios.
4. Eclesiastes.
5. Cantares.
IV Parte - Profetas Maiores: por serem os livros mais longos que os outros são
assim chamados de profetas maiores.
1. Isaías.
2. Jeremias.
3. Lamentações de Jeremias.
4. Ezequiel.
5. Daniel.
V Parte - Profetas Menores: por serem os livros mais curtos são conhecidos como
profetas menores.
1. Oséias.
7. Naum.
2. Joel
8. Habacuque.
3. Amós.
9. Sofonias.
4. Obadias.
10. Ageu.
5. Jonas.
11. Zacarias.
6. Miquéias.
12. Malaquias
O Novo Testamento são 27 livros divididos em quatro partes:
I Parte - Biografias: são os quatro evangelhos, sendo que os três primeiros são
chamados sinópticos devido ao paralelismo que se apresentam.
1. Mateus: para atender aos judeus (genealogia).
2. Marcos: para atender os romanos (Jesus como servo).
3. Lucas: para os gregos (Jesus como Filho de Deus, ou do Homem).
4. João: para o mundo (Jesus para o mundo).

II Parte - História: registra a história da Igreja Primitiva e a atuação do
Espírito Santo, nos seus primeiros primórdios.
1. Atos dos apóstolos: são os Atos do Espírito Santo na igreja emergente, como
alguém já sugeriu.
III Parte - Epístolas Paulinas: são cartas dirigidas as igrejas ou a indivíduos.
Atribuídas geralmente a Paulo.
1. Romanos.
2. I Coríntios.
3. II Coríntios.
4. Gálatas.
5. Efésios.
6. Filipenses.
7. Colossenses
8. I Tessalonicenses.
9. II Tessalonicenses.
10. I Timóteo.
11. II Timóteo.
12. Tito.
13. Filemon.
IV Parte - Epístolas Gerais: são cartas universais atribuídas a vários apóstolos
sendo que a de Hebreus, o autor é desconhecido.
1. Hebreus.
2. Tiago.
3. I Pedro.
4. II Pedro.
5. I João.
6. II João.
7. III João.
8. Judas.
Proféticos: também chamado de revelação das coisas dos últimos dias que deverão
acontecer. É um livro apocalíptico.
1. Apocalipse.
Todas as Bíblias são iguais?
Se compararmos a Bíblia católica romana com a Bíblia protestante, veremos que
além dos 66 livros, a Bíblia católica possui 7 livros chamados apócrifos
(secretos, espúrios ou misteriosos) que possuem um valor histórico de uma época,
mas não canônico, ou seja, de uma revelação divina. Eles são:
1. Tobias: narra a vida de Tobias, que era filho de um pai cego.
2. Judite: é uma narrativa histórica dos judeus libertados do poder de
Holofernes, general da Pérsia, devido à coragem de um heroína chamada Judite.
Apareceu por volta do II século aC.
3. Sabedoria: mostra através de provérbios a sabedoria verdadeira e a reta da
gentílica ou iníqua e idólatra. Apareceu entre 50 a 10 aC.
4. Eclesiástico: também chamado de Sabedoria de Jesus, filho de Siraque,
semelhante ao livro de Provérbios. Apareceu em torno de 180 aC.
5. Baruque: dividida em três partes: confissão e arrependimento; exortativo e
promessa de livramento. Apareceu no II século aC.
6. I e II Macabeus: narra a revolta dos Macabeus pelo império romano em 167 aC.
7. Acréscimos aos livros de Daniel e Ester.
O que a Bíblia produz em nossa vida?
1. Sabedoria: Sl 19.7
2. Esperança: Rm 15.4
3. Alegria: Sl 19.8a
4. Ilumina os olhos: Sl 119.9
5. Educa, corrige: II Tm 3.16
6. Purifica: Jo 15.3
7. Dirige: Sl 119.104
8. Produz fruto: II Tm 3.17
Revelação.
A palavra revelação vem do vocábulo grego que significa: tirar ou levantar o
véu. Revelação no sentido bíblico, é a verdade revelada ou descoberta ao
escritor sagrado pelo Espírito Santo. É Deus quem toma a iniciativa de trazer ao
conhecimento dos seres humanos os seus planos e propósitos.
1. Revelação Geral:
Deus se revelando através de sua criação: Sl 19.1; 97.1
Deus se revelando através da natureza: Rm 1.20
Deus revelando em todas as consciências, de si mesmo: At 14.17
2. Revelação Especial:
Deus se revelou particularmente pela Escritura: II Tm 3.16
Deus se revelou nestes últimos dias pelo filho: Hb 1.2
Jesus é a revelação do próprio Deus: Jo 10.30; 14.9
Jesus é a revelação de Deus para a nossa salvação: Jo 20.31
Inspiração.
Inspiração é o (graphe), que quer dizer escrito, que é dado por inspiração, que
significa sopro divino. Que é o auxílio sobrenatural do Espírito Santo sobre os
escritos sagrados, para que os seus escritos tivessem plena validade. Isto é, o
próprio Deus, mediante o Espírito Santo revelou aos homens o que justamente
deviam escrever.
1. Inspiração se revela:
Toda a Escritura é inspirada por Deus: II Tm 3.16
Jesus se revela pela Palavra (logos) encarnada por Deus: Jo 1.1-4
O Espírito que nos inspira na compreensão da Palavra: Jo 32.8
Iluminação.
É através da iluminação que o Espírito Santo concede aos cristãos a capacidade
intelectual de poderem compreender o que foi inspirado e revelado nas Escrituras
Sagradas. É impossível entendermos a situação de pecado sem intervenção do
Espírito Santo que produz luz em nossa consciência.
1. A Iluminação acontece por que:
O homem natural não pode discerni-la: I Co 2.14
A obra de Cristo na cruz faz sentido: I Co 1.18
O Espírito Santo ensina: Jo 14.26

Medite nos textos bíblicos abaixo e responda com suas próprias palavras.
1. Quem foi que escreveu a Bíblia?
II Pedro 1.21
2. Qual é o tema central da Bíblia?
Jo 5.39 compare com Mt 20.28
3. Como a Bíblia que é a Palavra de Deus age?
Sl 119.15
Sl 119.72
Sl 119.103
Tg 1.23
Hb 4.12
Jr 23.29
Is 55.10
Lc 8.11
Dt 8.3
Ef 5.23
4. Conhecimentos bíblicos.
4.1. O que quer dizer a palavra Bíblia?
4.2. Encontramos a palavra Bíblia, na própria Bíblia?
4.3. Aproximadamente, quantos autores escreveram a Bíblia?
4.4. Em quantas línguas a Bíblia foi escrita?
4.5. Como está dividida a Bíblia?
4.6. Quantos livros têm o Velho Testamento?
4.7. Quantos livros têm o Novo Testamento?
4.8. Quanto tempo demorou para se formar a Bíblia?
4.9. Como podemos classificar o VT?
4.10. Como podemos classificar o NT?
4.11. O Velho Testamento está relacionado como o Novo? Por que?
5. O que é revelação?
5.1. O que é revelação geral? Cite versículos da Bíblia!
5.2. O que é revelação especial? Cite versículos da Bíblia!
6. O que é inspiração?
6.1. Como a inspiração se revela? Comprove com a Bíblia!
7. O que é Iluminação?
8. Por que é de suma importância orar antes de ler a Bíblia?
Jo 14.26
9. Por que devemos praticar a Palavra de Deus?
Mt 7.24-25 compare com Tg 1.22-25
Para nunca mais esquecer.
"A Bíblia afastará você do pecado, ou o pecado afastará você da Bíblia."
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sábado, 23 de outubro de 2010

E quando não tem nada pra postar de sua autoria.O quê fazer?

Bom, eu não gosto muito de ser um plagista, mas de vez em quanto uso texto de amigos e autores diferentes.Mas Deus que é soberano e pode fazer por nos muito mais além daquilo que pedimos ou pensamos,pode nos usar para testemunhar as maravilhas de seu Reino e obra,da forma que ele bem desejar.Pois gostaria de compartilhar com vocês o meu testemunhor de fé,enquato você lê este texto espero que sirva de reflexão pra sua vida. Meu nome e Gilcimar Cardoso de Paula,nascido em Tupaciguara Minas Gerais em 1982,Filho de Vania maria Cardoso e Itamar Gomes de Paula,Irmãos Lucivania Cardoso de Paula e Jean Cardoso de Paula,Até meus 5 anos de idade vivi com meus avós Maternos por ser o primeiro neto meu avô em particular gostava muito de mim e por isso que ficava mais com ele,entre outros motivos exeplo; meus pais era muito novos e tinha mais 2 filhos alem de mim e,as condiçoes de criar os três ficava um tanto dificil mas entre outros o mais importante era que meu avô gostava muito de mim e preferia que eu ficase com ele,bom ai e que tudo começa a sê encaixar meu tio materno Jãnio Batista Cardoso tinha se rendido aos pés do senhor Jesus,e ai você sabe como é o evangelo de boas novas,logo ele começa a fazer efeito nos demais membros da familia,minha avó que era uma típica Benzedeira agora torna se uma autêntica serva do senhor,o tio mais novo também e contagiado pela graça do senhor e com isso o evangelho entra na minha vida desde meus 5 anos de idade, mas devido as mudaças de localidade pois posterior a essa idade eu voltei para a casa de meus pais mas eles tinha que sempre buscar melhorias e então me deparo com um novo estado, fomos para Goiás e ali vivi por mais 12 anos mas o evangelho foi comigo e Jesus sempre falava ao meu coração e, em 1999 voltamos para Tupaciguara onde começa então a sê cumprir boa parte daquilo que o senhor havia me falado,foi definitivamente para a igreja, antes eu a conhecia so de ouvir falar mas depois foi para ser membro.vi passar por la os seguintes Pastores; Álvaro alen sanches,Euripedes de Meneses,Edimar,Vanderli Gomes,e quando Pr José Pedro chegou para assumir a igreja no primeiro culto estava la um jovem sedento pela palavra e, Deus usa naquela noite esse Pr para afirmar as promessas pra sua vida ia então acontece, eu me rendi ao apelo de servir ao Senhor Jesus como meu Senhor,e desse dia em diante sempre estive na igreja e na presença do senhor,e em 2003 a Pr.: José Pedro foi subistituindo pelo Pr.:Claudio Gonçalves e Deus também usou muito esse Pr pra me ajudar em 2003 dia 03 de Julho foi nomeado cooperador da igreja e em 22 de Dezembro de 2007 ao Diâconato,e Deus continua trabalhando em minha vida Deus me deu um casamento abençoado sou casado com a Keila e temos dois lindos filhos,Jhonatan Sealtiel e Phelipe Sealtiel.Atualmente estou residindo em Uberlândia Minas Gerais e, Deus continua abençoando Terminei nesse primeiro semestre de 2010 o curso de teologia e, pela missericordia do Senhor sou hoje Bacharel em Teologia pelo IBADETRIM, e estou aqui em Uberlandia atendendo uma ordem do Senhor Jesus que me mandou pra ca,não exitei em largar tudo para traz e atenter o chamado,tinha em Tupaciguara uma vida relevante,Trabalhava em uma Torneadora e era concursado na Banda municipal José da Cruz Badega onde Toquei Trompete por Dois anos,mas quando Deus ordena quem somos para negar ou desobedecer uma uma ordem direta.E aqui estou, sou feliz com Deus e estou proto para a obra tenho em meu curriculo os seguintes cargos: Enquanto estava em Tupaciguara participei da Liderança da mocidade por 6 anos um como primeiro lider,Fui Primeiro Secretário em 2007,foi coordenador da junta Diacônal por 3 anos consecutivo,ajudei na superintendência da Escola dominical por 3 anos,passei por todas as classe e idades da EBD por 10 anos, prabalhei com integração e dicipulado de novos convertidos,foi monitor do curso de Teologia a distância,foi auxiliar de tres sobcongregações, e por fim estava dirigindo um trabalho no templo central nos Sábados,tenho experiência com Deus e com a obra mais o que mais me agrada e saber que sou acima de tudo "Servo". E sendo servo faço tudo que me é imposto por prazer e com honra,ainda estou escrevendo minha historia espero continuar nessa nova etapa de minha vida em Uberladia.Esse e um resumo daquilo que Deus tem feito em minha vida, se você estiver lendo esta naração espero sua compreeção pos me falta tecnica e palavra pra escrever. Mais o objetivo e que você conheça um pouco da minha historia e ver o quanto Deus e bom para nossas vidas ele me tirou de um lugar muito humilde e me fez um de seus servor espalhados aí por todas as partes pregando o evagelho, sou um desses Servos.

As 95 Teses de Martinho Lutero.

Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. O evento marca o início da Reforma Protestante, de onde posteriormente veio a Igreja Presbiteriana, e representa um marco e um ponto de partida para a recuperação das sãs doutrinas.

Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade discutir-se-á em Wittemberg, sob a presidência do Rev. padre Martinho Lutero, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente conosco, o poderão fazer por escrito.

Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

1ª Tese
Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos...., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento.
2ª Tese
E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos sacerdotes.
3ª Tese
Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de modificações da carne.
4ª Tese
Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada desta para a vida eterna.
5ª Tese
O papa não quer e não pode dispensar outras penas, além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais.
6ª Tese
O papa não pode perdoar divida senão declarar e confirmar aquilo que Já foi perdoado por Deus; ou então faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se desprezados, a dívida deixaria de ser em absoluto anulada ou perdoada.
7ª Tese
Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao sacerdote, seu vigário.
8ª Tese
Canones poenitendiales, que não as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas aio Impostas aos vivos, e, de acordo com as mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.
9ª Tese
Eis porque o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluído este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema
10ª Tese
Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundos poenitentias canonicas ou penitências para o purgatório a fim de ali serem cumpridas.
11ª Tese
Este joio, que é o de se transformar a penitência e satisfação, Previstas pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado quando os bispos se achavam dormindo.
12ª Tese
Outrora canonicae poenae, ou sejam penitência e satisfação por pecadores cometidos eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a sinceridade do arrependimento e do pesar.
13ª Tese
Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição.
14ª Tese
Piedade ou amor Imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menor o amor, tanto maior o temor.
15ª Tese
Este temor e espanto em si tão só, sem falar de outras cousas, bastam para causar o tormento e o horror do purgatório, pois que se avizinham da angústia do desespero.
16ª Tese
Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.
17ª Tese
Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, nelas também deve crescer e aumentar o amor.
18ª Tese
Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas ações e nem pela Escritura, que as almas no purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento no amor.
19ª Tese
Ainda parece não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem por ela, não obstante nós termos absoluta certeza disto.
20ª Tese
Por isso o papa não quer dizer e nem compreende com as palavras “perdão plenário de todas as penas” que todo o tormento é perdoado, mas as penas por ele impostas.
21ª Tese
Eis porque erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa.
22ª Tese
Pensa com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas no purgatório das que segundo os cânones da Igreja deviam ter expiado e pago na presente vida.
23ª Tese
Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muito poucos.
24ª Tese
Assim sendo, a maioria do povo é ludibriada com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.
25ª Tese
Exatamente o mesmo poder geral, que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d'almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial e quer para com os seus em particular.
26ª Tese
O papa faz muito bem em não conceder às almas o perdão em virtude do poder das chaves (ao qual não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.
27ª Tese
Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.
28ª Tese
Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da Igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus.
29ª Tese
E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com Santo Severino e Pascoal.
30ª Tese
Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros; muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.
31ª Tese
Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e, pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que se encontram.
32ª Tese
Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.
33ª Tese
Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus.
34ª Tese
Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens.
35ª Tese
Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.
36ª Tese
Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.
37ª Tese
Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.
38ª Tese
Entretanto se não deve desprezar o perdão e a distribuição por parte do papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão constitui uma declaração do perdão divino.
39ª Tese
É extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e ao contrário o verdadeiro arrependimento e pesar.
40ª Tese
O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo: mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há oportunidade para isso.
41ª Tese
É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal para que o homem singelo não julgue erroneamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou melhor do que elas.
42ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgência de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.
43ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados do que os que compram indulgências.
44ª Tese
Ê que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena.
45ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgências do papa. mas provoca a ira de Deus.
46ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura , fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.
47ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos, ser a compra de indulgências livre e não ordenada
48ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro.
49ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos, serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde o temor de Deus.
50ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgências, preferiria ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgências, vendendo, se necessário fosse, a própria catedral de São Pedro.
52º Tese
Comete-se injustiça contra a Palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da Palavra do Senhor.
53ª Tese
São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a Palavra de Deus nas demais igrejas.
54ª Tese
Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências, mesmo se o próprio papa oferecesse sua alma como garantia.
55ª Tese
A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a causa menor, com um sino, uma pompa e uma cerimônia, enquanto o Evangelho, que é o essencial, importa ser anunciado mediante cem sinos, centenas de pompas e solenidades.
56ª Tese
Os tesouros da Igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecido na Igreja de Cristo.
57ª Tese
Que não são bens temporais, é evidente, porquanto muitos pregadores a estes não distribuem com facilidade, antes os ajuntam.
58ª Tese
Tão pouco são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto estes sempre são eficientes e, independentemente do papa, operam salvação do homem interior e a cruz, a morte e o inferno para o homem exterior.
59ª Tese
São Lourenço aos pobres chamava tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época.
60ª Tese
Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, a ela dado pelo merecimento de Cristo.
61ª Tese
Evidente é que para o perdão de penas e para a absolvição em determinados casos o poder do papa por si só basta.
62ª Tese
O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63ª Tese
Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos.
64ª Tese
Enquanto isso o tesouro das indulgências é sabiamente o mais apreciado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros.
65ª Tese
Por essa razão os tesouros evangélicos outrora foram as redes com que se apanhavam os ricos e abastados.
66ª Tese
Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.
67ª Tese
As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos.
68ª Tese
Nem por isso semelhante indigência não deixa de ser a mais Intima graça comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69ª Tese
Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda a reverência-
70ª Tese
Entretanto têm muito maior dever de conservar abertos olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não preguem os seus próprios sonhos.
71ª Tese
Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.
72ª Tese
Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.
73ª Tese
Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente.
74ª Tese
Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob o pretexto de indulgência, prejudiquem a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agir.
75ª Tese
Considerar as indulgências do papa tão poderosas, a ponto de poderem absolver alguém dos pecados, mesmo que (cousa impossível) tivesse desonrado a mãe de Deus, significa ser demente.
78 ª Tese
Bem ao contrario, afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo o menor pecado venial pode anular o que diz respeito à culpa que constitui.
77ª Tese
Dizer que mesmo São Pedro, se agora fosse papa, não poderia dispensar maior indulgência, significa blasfemar S. Pedro e o papa.
78ª Tese
Em contrario dizemos que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o Evangelho, as virtudes o dom de curar, etc., de acordo com o que diz 1Coríntios 12.
79ª Tese
Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do papa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia.
80ª Tese
Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas deste procedimento.
81ª Tese
Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a Indulgência, faz com que mesmo a homens doutos é difícil proteger a devida reverência ao papa contra a maledicência e as fortes objeções dos leigos.
82 ª Tese
Eis um exemplo: Por que o papa não tira duma só vez todas as almas do purgatório, movido por santíssima' caridade e em face da mais premente necessidade das almas, que seria justíssimo motivo para tanto, quando em troca de vil dinheiro para a construção da catedral de S. Pedro, livra um sem número de almas, logo por motivo bastante Insignificante?
83ª Tese
Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para o mesmo fim ou não se permite os doadores busquem de novo os benefícios ou pretendas oferecidos em favor dos mortos, visto' ser Injusto continuar a rezar pelos já resgatados?
84ª Tese
Ainda: Que nova piedade de Deus e dó papa é esta, que permite a um ímpio e inimigo resgatar uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não resgatar esta mesma alma piedosa e querida de sua grande necessidade por livre amor e sem paga?
85ª Tese
Ainda: Por que os cânones de penitencia, que, de fato, faz muito caducaram e morreram pelo desuso, tornam a ser resgatados mediante dinheiro em forma de indulgência como se continuassem bem vivos e em vigor?
86ª Tese
Ainda: Por que o papa, cuja fortuna hoje é mais principesca do que a de qualquer Credo, não prefere edificar a catedral de S. Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer com o dinheiro de fiéis pobres?
87ª Tese
Ainda: Quê ou que parte concede o papa do dinheiro proveniente de indulgências aos que pela penitência completa assiste o direito à indulgência plenária?
88ª Tese
Afinal: Que maior bem poderia receber a Igreja, se o papa, como Já O faz, cem vezes ao dia, concedesse a cada fiel semelhante dispensa e participação da indulgência a título gratuito.
89ª Tese
Visto o papa visar mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, aos quais atribuía as mesmas virtudes?
90ª Tese
Refutar estes argumentos sagazes dos leigos pelo uso da força e não mediante argumentos da lógica, significa entregar a Igreja e o papa a zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.
91ª Tese
Se a Indulgência fosse apregoada segundo o espírito e sentido do papa, aqueles receios seriam facilmente desfeitos, nem mesmo teriam surgido.
92ª Tese
Fora, pois, com todos estes profetas que dizem ao povo de Cristo: Paz! Paz! e não há Paz.
93ª Tese
Abençoados sejam, porém, todos os profetas que dizem à grei de Cristo: Cruz! Cruz! e não há cruz.
94ª Tese
Admoestem-se os cristãos a que se empenhem em seguir sua Cabeça Cristo através do padecimento, morte e inferno.
95ª Tese
E assim esperem mais entrar no Reino dos céus através de muitas tribulações do que facilitados diante de consolações infundadas.

Você teria coragem de fazer algo semelhante com o sistema de Religião,pelo qual estamos vivendo hoje no proprio meio Evangelico?

Tem que ter mais uma reforma aí em.....

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Debate de Heidelberg(1518)

Martinho Lutero: A Teologia da Cruz em Contraste com a Teologia da Glória

A partir da cruz de Cristo, resulta uma inversão de todos os valores. Justamente o que é inferior no mundo, o que nada é, isto Deus escolheu. Para o judeu Saulo de Tarso, a cruz tinha sido uma grande pedra de tropeço. Afinal, Cristo crucificado é “escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (1 Co 1.23). Porém, agora, para o apóstolo Paulo a “palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Co 1.18). Para ele, Cristo tornou-se “poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia dos que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1 Co 1.24-25). Na cruz de Cristo, temos a redenção. Através de sua morte, temos a conciliação objetiva entre Deus e o homem. E na comunhão com Cristo entra somente quem participa de sua morte. “Nenhum personagem histórico entendeu melhor e mais profundamente o poder da cruz que Martinho Lutero, o reformador do século XVI”, escreve Mark Shaw.1 E Alister McGrath, um teólogo de Oxford, definiu a teologia da cruz de Lutero como “uma das compreensões mais poderosas e radicais da natureza da teologia cristã que a Igreja já conheceu”
Em abril de 1518, Martinho Lutero (1483-1546), em Heidelberg, contrapôs seus “Paradoxos” teológicos como “teologia da cruz” (theologia crucis) à “teologia da glória” (theologia gloriae), isto é, à teologia eclesial dominante. Este episódio de 1518 tem sido descrito por Shaw como um “sussurro silencioso e ignorado”; constitui-se, entretanto, um grande engano passar despercebido por ele. No “Debate de Heidelberg”, travou-se a discussão da indulgência. Lutero contrastou a teologia da cruz com a teologia oficial, diante de uma igreja que se tornara segura e saciada. Como exemplo dessa realidade, para financiar o seu projeto mais extravagante, a basílica de São Pedro em Roma (incluindo a Capela Sistina), Leão X (1475-1521), eleito papa em 1513, resgatou a prática de cobrar indulgências, o que, de alguma maneira, precipitou a Reforma Protestante. Em Heidelberg, distinguindo entre o cristianismo evangélico bíblico e as corrupções medievais, Lutero entendeu que a igreja medieval seguia o caminho da glória ao invés do caminho da cruz. Para Lutero a cruz é a marca de toda a teologia. “No Cristo crucificado é que estão a verdadeira teologia e o verdadeiro conhecimento de Deus.” Conhecer a Deus pela cruz é conhecer o nosso pecado e o amor redentor de Deus. Deus, na cruz, destrói todas as nossas idéias preconcebidas da glória divina. O perigo em potencial que a teologia da cruz vê na sua antítese é que a teologia da glória levará o homem a alguma forma de justiça pelas obras, à tendência de se fazer uma barganha com Deus com base em realizações pessoais. Por outro lado, a teologia da cruz repudia firmemente as realizações do próprio homem e deixa Deus fazer tudo para efetivar e preservar a sua salvação. Na doutrina de Martinho Lutero, a graça da justificação pela fé está rigorosamente orientada pelo Cristo crucificado.
Quem reconheceria que aquele que é visivelmente humilhado, tentado, condenado e morto é, internamente e ao mesmo tempo, sobremodo enaltecido, consolado, aceito e vivificado, não fosse o Espírito ensiná-lo pela fé? E quem admitiria que aquele que é visivelmente enaltecido, honrado, fortificado e vivificado é internamente rejeitado, desprezado, enfraquecido e morto de maneira tão miserável, se a sabedoria do Espírito não lhe ensinasse isso?

Quando a “sabedoria da cruz” não é entendida, também a Escritura permanece um livro trancado, pois a cruz de Cristo é a única chave para ela. A “sabedoria” humana se escandaliza com a Palavra de Deus e se irrita com a cruz de Cristo. Isto porque a nossa sabedoria está apaixonada por si própria, é como um doente que não quer que o médico o ajude. A nossa sabedoria é “sabedoria da carne”, que resiste à vontade de Deus. A cruz é o juízo daquilo que os homens se orgulham. A cruz é o juízo de toda glória humana, e a via crucis significa, por isso, desistir de toda glória humana. A cruz de Cristo contesta violentamente o senso natural. Para Lutero, a cruz de Cristo e a cruz do cristão são vistas em conjunto; a cruz de Cristo e a cruz do cristão formam uma unidade. O teólogo da cruz não está posicionado como espectador em relação à cruz de Cristo, ma ele próprio é envolvido neste acontecimento. Por isso, ele não foge dos sofrimentos, tal qual o teólogo da glória, mas considera-os tesouro valioso. Para Lutero, o teólogo da glória “define que o tesouro de Cristo são relaxações e isenções de penas, sendo estas as piores coisas e as mais dignas de ódio. O teólogo da cruz, pelo contrário, [afirma que] o tesouro de Cristo são imposições e obrigações de penas, sendo estas as melhores coisas e as mais dignas de amor”. Assim, para a teologia da cruz o sofrimento adquire significado todo especial. Os cristãos têm que se tornar iguais a seu Mestre em tudo e, por isto, têm de assumir a ignomínia de Cristo. Cristo nos precedeu no caminho que rejeita toda grandeza humana.

A glória do cristão consiste nesta “fraqueza e baixeza”. E sua baixeza se revela no ato de levar o sofrimento. Visto que em meio à vida de Cristo está erigida a cruz, a vida do cristão é discipulado e sofrimento. Uma razão, diz Lutero, pela qual as pessoas querem uma teologia da glória em vez de uma teologia da cruz é que elas “odeiam a cruz e o sofrimento”. Mas, à luz da cruz, o sofrimento serve a um propósito importante, a saber, a autonegação. Ela nos esvazia de nossa autoconfiança, para que possamos ter confiança em Deus. Contudo, o sofrimento jamais deve tornar-se “boa obra”, e não encontra sua origem em idéias ascéticas. A cruz do cristão está em unidade com a cruz de Cristo, e com isto está excluída por si só toda a idéia de mérito da pessoa, que pudesse ser obtido pelo sofrimento. Ao carregarmos nossa cruz, não fazemos com isso nada especial, mas simplesmente demonstramos que estamos em comunhão com Cristo. E também nem todo sofrimento pode reivindicar ser discipulado da cruz. Que significa isto: carregar a cruz de Cristo? “A cruz de Cristo outra coisa não é exceto o abandonar tudo e agarrar-se somente a Cristo pela fé do coração, ou seja: abandonar tudo e crer – isso é carregar a cruz de Cristo”.6 Assim, a cruz torna-se sinal da filiação divina. O padrão da cruz se torna o padrão de toda a jornada cristã. Lutero expressa este conceito ainda mais, nas seguintes palavras: Por isso somos ensinados aqui a crer contra a esperança na esperança; esta sabedoria da cruz está hoje por demais oculta em mistério. Também para o céu não há outro caminho do que esta cruz de Cristo. Por isso é preciso precaver-se, para que a vida ativa com suas obras, e a vida contemplativa com suas especulações não nos seduzam. Ambas são extremamente atrativas e tranqüilas, e por isso também perigosas, até que sejam temperadas pela cruz e perturbadas pelas adversidades. A cruz, no entanto, é de todas as coisas a mais segura. Bem-aventurado quem entende.

Em seu clímax, a vida sob a cruz se apresenta como “conformidade com Cristo”. Assim, conforme a teologia da cruz, a vida do cristão nada mais é do que “ser crucificado com Cristo”. O batismo não está apenas no começo da vida cristã, mas no ato do batismo temos o símbolo de toda a vida cristã: um constante morrer e ressuscitar com Cristo. “Ser crucificado com Cristo” realiza-se de dois modos: no interior da pessoa pela “mortificação” e no exterior pela inimizade do mundo. Porém, o conceito luterano do morrer do velho homem precisa ser traçado com base na doutrina da justificação. A mortificação não é obra meritória. Ela não é pré-requisito para a fé que alcança a graça, mas, inversamente, pressupõe a fé. Lutero, neste sentido, não se gloria na sua cruz, mas se gloria na graça de Deus. A teologia da cruz, em Lutero, se encontra na mais aguda oposição a qualquer moralismo.

De acordo com Lutero, ser crucificado com Cristo revela-se ainda no fato de um verdadeiro cristão ter de atrair necessariamente sobre si a inimizade do mundo. A inimizade do mundo é sinal para a autenticidade do discipulado. Pois o próprio evangelho é um escândalo para o mundo. A exemplo de Cristo, vestimos a “forma de servo”; renunciamos todo orgulho, fama e honra diante do mundo e de nós mesmos, e nos deixamos envolver na ignomínia de Cristo. Tornar- nos conformes com Cristo outra coisa não significa do que experimentar o fato da cruz também em nossa vida. Somos pessoas conformes com Cristo quando a cruz não permanece apenas um fato histórico, mas quando ela está erigida em meio à nossa vida. Isto, não obstante, é fruto da graça de Deus. A cruz é, portanto, um paradoxo:

Deus rejeita os orgulhosos, mas aos humildes concede a sua graça; ele rejeita os heróis, mas derrama o seu amor justificador aos fracassados. Assim, a humildade é a virtude básica da vida sob a cruz, do mesmo modo como a soberba é o verdadeiro e o maior pecado. Somente a fé pode perceber essa realidade verdadeira e paradoxal. A fé e a humildade estão intimamente relacionadas. A fé ensina a humildade, pois a fé é “negação de nós mesmos”, total renúncia e confiar na graça de Deus. Nesta negação de todos os direitos humanos, a fé se identifica com a humildade. Ostentar a própria humildade, como numa espiritualidade monástica, não é humildade. (...) ninguém se considera humilde ou se gloria de sê-lo, a não ser o que é o mais orgulhoso. Somente Deus reconhece a humildade, e também somente ele a julga e revela, de sorte que a pessoa jamais tem menos consciência da humildade do que justamente quando é humilde.
Por isso, a busca monástica por humildade não faz nenhum sentido. O caminho da humildade não vai de fora para dentro, mas de dentro para fora. Não podemos apresentar nossa humildade (“nulidade”) como mérito diante de Deus. Humildade é a renúncia consciente a todas as qualidades humanas com as quais poderíamos argumentar. Neste sentido, a humildade tem que preceder à fé, pertence ao alicerce crítico da fé. Justificação pela fé só poderá acontecer onde houver sido posto este alicerce. Neste sentido, humildade, tal como a fé, não é uma virtude. É a renúncia de toda virtude; é saber que não podemos subsistir perante Deus com nossa virtude. “Humildade nada mais é do que o auto-reconhecimento perfeito, que encerra a fé justificante.”9 Este conceito luterano de humildade não se compara em nada ao sentido católico-sinergista.

Todo sinergismo está excluído. Por conseguinte, Lutero conta a cruz e o sofrimento entre os sinais particulares da igreja (nota ecclesiae). Faz parte da natureza da igreja encontrar-se ela no sofrimento; uma igreja da qual não se pode afirmar isso é uma igreja que se tornou infiel à sua destinação. A Igreja pode ser seduzida pela teologia da glória e se transformar em uma religião de boas obras e análises dos desempenhos dos fiéis. Lutero usou, portanto, a idéia de uma forma sofredora da igreja criticamente contra o papado e para julgamento da história da igreja. O Cristo morto e ressurreto está trabalhando em meio à fraqueza da Igreja, preparando-a para mostrar a sua força. De modo similar, o Cristo morto e ressurreto “julga a Igreja onde ela se tornou orgulhosa e triunfante, ou segura e presunçosa, e a chama para voltar ao pé da cruz, onde lembra da maneira misteriosa e secreta que Deus trabalha no mundo”. A teologia da cruz conhece a Deus no próprio lugar onde Ele se ocultou – na cruz, com os seus sofrimentos, todos eles considerados fraqueza e loucura pela teologia da glória. Deus é conhecido e compreendido não na força, mas na fraqueza, não numa demonstração impressionante de majestade e poder, mas na exibição de um amor que se dispõe a sofrer a fim de converter o homem para si: “Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça” (Rm 3.24-25). No momento em que a proclamação eclesial deixa de ser uma pedra de tropeço para o povo, isto é sinal de que ela traiu o evangelho. No escândalo, porém, é que está o “poder do evangelho”. A adoração ou pregação que faz as pessoas sentirem-se bem consigo mesmas, ou satisfeitas com suas palavras e pensamentos arrogantes sobre Deus, é uma adoração da glória que condena nossa alma e nos separa de Deus. Quando a igreja perde sua cruz, “trocando- a pelo aplauso desta era ou a medida de sucesso deste mundo, acaba se deparando com um futuro pouco promissor”, escreve Shaw.

A cruz de Cristo continua sendo ofensiva, como foi na época em que os primeiros cristãos começaram a falar dela como o caminho de Deus para a salvação. E nossa função, como a de João Batista, é apontar para Jesus Cristo crucificado – “Olhem o cordeiro de Deus!” E hoje, nesta era antropocêntrica e narcisista, a Igreja deve prosseguir dizendo ao homem: A si mesmo se negue, e dia a dia tome a sua cruz, e siga a Cristo.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Quando e como se dará o arrebatamento?" primeiro que vem a ser arrebatamento"MT 24:36,39) "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem."
(1ª Tes., 4:16,17) Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com
eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
(AP 1:3) "Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo."
O arrebatamento nada mais é que o cumprimento da Maior profecia pós Pentecoste.Quem nala crê e esperá verá o maior acontecimento da história neotestamentário.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O cristão deve esperar o senhor,viver a vida reta,estudar as escrituras e crescer em Cristo.

Tendo em conta, antes de tudo,que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios,andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram,todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.
Ora,O SENHOR não retarda sua promessa,como alguns a julgam demorada"ou a tenha por tardía":pelo contrário,ele é longânimo para convosco,não querendo que nenhum pereça ou"se perca", senão que todos cheguem ao arrependimento.Esperando e apressando a vinda do dia de DEUS,por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão.
Nós,porém, segundo a sua promessa,esperamos novos céus e nova terra,nos quais habita justiça.
O arrebatamento da igreja se dará num instante em que, muitos não estão mais esperando aquela promessa da volta do Senhor jesus, e por pensar que ele não mas voltará daí então lhes sobrevirão repentina desolação.Pois o senhor virá somente para aqueles que o esperão de dia e de noite,esses sabem quando seu Sumo-pastor jáz às portas..."O glorias" Jesus está voltando não negligencie isso,pois quando ele chegar possa você também ouvilo chamar seu nome,pois ele te conhece e quer te salvar,para isso tem que aceitar a Jesus e esperar o arrebatamento.